Conheça os passos que podem transformar o futuro do seu filho em algo ainda melhor!

Você já se deparou com aqueles memes comparando a educação de antigamente com a de hoje? Ou ouviu alguém mais velho dizendo que, atualmente, os pais são “moles” demais com os filhos?
No meio de tantas comparações e opiniões fortes, surge uma pergunta que cutuca fundo:
Será que estamos realmente educando nossos filhos… ou só esperando a infância passar?
No conteúdo de hoje, vamos entender de onde vem essa ideia de que a educação atual é mais “frouxa”, quais os sinais de que estamos apenas sobrevivendo à rotina com os pequenos e, o mais importante, como virar esse jogo.
Vem comigo?
Estamos “moles”. Será?
Quando o assunto é parentalidade, parece que todo mundo das gerações passadas já tem uma opinião pronta, né? Mas de onde será que vem essa visão tão firme sobre como criar filhos? Vamos entender isso melhor juntos.
Eles cresceram em outro tempo
A geração dos nossos pais ou avós viveu numa época muito diferente. Eles foram criados com regras duras, pouca liberdade e quase nenhum espaço para diálogo. Apanhar ou ser “colocado no seu lugar” era comum, e ninguém falava em trauma ou saúde mental. Então, pra eles, educação boa é aquela que “funcionava na base do medo”.
Mudança de valores
Hoje, a gente valoriza muito mais o diálogo, o respeito pela infância e o desenvolvimento emocional. Tentamos entender o que está por trás do comportamento da criança antes de sair punindo. E isso, aos olhos de quem cresceu com dureza, pode parecer “moleza” ou “falta de pulso”.
Falta de informação
Muitos adultos mais velhos não tiveram acesso ao que a gente tem hoje: estudos sobre o cérebro da criança, psicologia do desenvolvimento, neurociência e etc. Eles acreditam que se não for “na marra”, a criança não aprende. Mas a ciência mostra o contrário.
Insegurança mascarada
Às vezes, quando os mais velhos criticam a forma como educamos, no fundo estão tentando validar o próprio passado. É uma maneira de dizer: “fiz o que pude com o que eu sabia” e tudo bem, isso também é verdade. Só que o mundo mudou, e os filhos de hoje precisam de outras respostas.
Pressão social
Na época deles, obedecer sem questionar era um sinal de boa criação. Hoje, estimulamos o pensamento crítico, a autonomia, o “por que sim não é resposta”. Isso quebra um padrão social antigo. E quebrar padrão incomoda.
Entende agora? Não é que a nossa educação seja mole. Ela é mais consciente. Só que, pra quem aprendeu com rigidez, pode parecer frouxidão.
O desafio é mostrar, com carinho e firmeza, que estamos educando de forma diferente. E na sua casa? Você está educando ou esperando essa fase passar?
Sinais que você está apenas sobrevivendo a infância do seu filho
Essa é uma frase forte, mas calma, não precisa sentir culpa ou achar que não é boa mãe. Todos nós somos falhos e sabemos que a maternidade sobrecarrega e tudo fica mais difícil sem ferramentas e sem apoio. Se você chegou até aqui, sua mudança já começou.
Dito isso, existem momentos em que a maternidade pesa tanto que a gente entra no modo sobrevivência. E quando isso acontece, sem perceber, muitas mães acabam apenas tentando “chegar ao fim do dia”, e não conseguindo exercer de fato a função de educar.
Aqui vão alguns sinais de que isso pode estar acontecendo:
1. Reage o tempo todo, mas não age com intenção
Você está sempre apagando incêndio: grita, ameaça, pune… mas tudo no impulso. Não tem tempo nem energia para pensar em estratégias ou ensinar com calma.
2. Está exausta emocionalmente
Sente que vive no automático. Dorme cansada, acorda cansada, e o dia vira uma maratona de tarefas, sem espaço para observar, se conectar ou orientar com paciência.
3. Não vê progresso no comportamento do filho
Todo dia é o mesmo conflito, a mesma birra, a mesma luta. E ela tem a sensação de que “nada funciona”, o que gera mais frustração e culpa.
4. Troca conexão por distração
Ao invés de conversar ou brincar com o filho, recorre à TV, celular ou brinquedos só pra conseguir um minuto de paz. Isso é super compreensível às vezes, mas se vira rotina, o vínculo enfraquece.
5. Se sente sozinha e sobrecarregada
Não tem uma rede de apoio, não busca ajuda, e acha que ser mãe é sinônimo de sofrimento. Isso a impede de cuidar de si mesma e uma mãe sem cuidado vira uma mãe sem recursos emocionais para cuidar de alguém.
6. Não estabelece limites reais
Por estar emocionalmente desgastada, muitas vezes cede fácil ou usa ameaças que não cumpre. Isso confunde a criança e enfraquece o processo educativo.
Se você se identificou com pelo menos 3 desses sinais, vem comigo dar a volta por cima e criar um filho próspero e feliz!
Mudando a rota
Novamente, eu quero parabenizar você por ter chegado até aqui e estar buscando uma mudança positiva para sua família.
Aqui vão alguns passos que vão fazer toda a diferença nessa hora:
1. Mude o foco: não é sobre controlar, é sobre ensinar
A gente acha que educar é ter filhos que “obedecem”. Mas, na verdade, é ensinar habilidades emocionais e sociais, como lidar com frustração, esperar, respeitar, comunicar.
Pergunte-se: O que meu filho ainda não sabe fazer emocionalmente, e como eu posso ensiná-lo?
2. Observe mais, reaja menos
Aos poucos, comece a observar o que provoca os conflitos em casa. Quais gatilhos? Quais horários? Quais frases irritam ou acalmam? Isso vai te dar clareza para agir com intenção não só no impulso.
3. Celebre cada avanço (seu e dele)
Começou a ser mais paciente? Teve uma conversa sem gritos? Seu filho ouviu um “não” sem se jogar no chão?
Comemore. Pequenos avanços mostram que você está no caminho certo.
4. Se acolha antes de cobrar mudanças
Você não pode cuidar bem de alguém se estiver exausta por dentro. Então o primeiro passo é parar de se culpar e se perguntar:
“Do que EU preciso agora?”
Talvez seja mais descanso, mais apoio, mais informação ou só um pouco de gentileza consigo mesma.
Por último, eu tenho uma dica extra e uma indicação muito especial para te contar.
Conheça o Programa Arquitetos do amanhã
Como dica extra, queria te contar que buscar apoio didático também é importante.
Eu costumo dizer que nós, pais, somos os “arquitetos do amanhã“ para nossos filhos. Temos o poder de moldar não apenas o futuro deles, mas também a nossa relação com eles.
Como especialista em educação infantil, posso afirmar que educar adolescentes nessa era digital, de computador e celular é completamente diferente de educar há 30 anos. Por isso, nós, pais, precisamos repensar nossa abordagem e educar de maneira diferente, ou acabaremos vivendo em constante conflito com nossos filhos.
Se você deseja melhorar a relação com seus filhos e criá-los fortes e prósperos, basta se inscrever na Formação de Pais Arquitetos do Amanhã. Nela, você encontrará as 6 ferramentas essenciais da parentalidade, que te guiarão passo a passo para criar filhos resilientes e bem-sucedidos na era digital, melhorando naturalmente sua relação com eles.
Grande beijo.
Michelle Bottrel
Sobre a Michelle
Neurocientista certificada no Canadá há mais de 14 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian,especialista em educação infantil e membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.
Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 22.954 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.