A melhor escolha para sua relação com o seu filho.

Como especialista em educação infantil, vou confessar algo que talvez pareça ousado: aquela frase “Eu não sou sua amiga, eu sou sua mãe” fez mais mal do que bem ao longo dos anos. Na busca por uma educação mais leve e amorosa, muitos pais acreditam que ser amigo dos filhos significa ser permissivo, como se só existissem dois caminhos: ser mãe ou ser amiga.
Mas será que a vida funciona em escolhas tão extremas? No conteúdo de hoje, vamos explorar:
- Como seu filho te vê em cada fase;
- Por que dá para ser mãe e amiga ao mesmo tempo;
- Como manter sua autoridade sem perder o carinho.
Pronto para deixar de lado falsos ditados e construir uma relação sólida e afetuosa?
Vamos lá!
Como seu filho te enxerga, fase a fase
0–2 anos: Você é o mundo inteiro
Nos primeiros anos, o bebê não diferencia “eu” de “você”. Você é a fonte de alimentação, conforto e segurança. Seu toque e sua voz fazem o mundo dele parecer um lugar protegido.
2–4 anos: Você é limite e apoio
A criança descobre a autonomia e testa fronteiras. Nessa fase, você é ao mesmo tempo quem diz “você consegue” e quem estabelece o “não pode”. Assim, ela explora o mundo com segurança.
4–7 anos: Você é espelho social
Agora, o pequeno compara o que vê em casa ao que encontra na escola e nas brincadeiras. Cada palavra sua vira referência para ele entender regras e valores.
7–12 anos: Você é aliado e conselheiro
Com mais amigos e atividades, seu filho vai precisar do seu ponto de vista sobre amizades, hobbies e desafios. Ele enxerga você como alguém que orienta, mas também apoia e elogia seus acertos.
12 anos em diante: Você é um parceiro complexo
Na adolescência, vem a busca por identidade. Seu filho vai questionar regras e valores,mas ainda precisa de você como exemplo e, ao mesmo tempo, como interlocutor honesto.
Em todas as etapas, você cumpre papéis distintos, mas sempre fundamentais. E ser amiga não anula nenhuma dessas funções.
Por que ser mãe e amiga faz todo sentido
- Confiança mútua: quando seu filho sente que pode conversar com você sobre tudo, ele busca seu conselho em vez de se ocultar.
- Limites com acolhimento: impor regras e, ao mesmo tempo, explicar o “porquê” fortalece o respeito, não o fragiliza.
- Educação emocional: ensinar a lidar com frustrações e sucessos só faz sentido num ambiente de apoio, não de punição.
Ser amiga não significa abrir mão da autoridade. Significa oferecer um canal de diálogo e suporte afetivo que permanece em todas as fases.
3 passos para equilibrar autoridade e amizade
1. Reposicione-se com clareza e afeto
Sem se tornar carrasca, deixe explícito que você é mãe, responsável pelas decisões, mas também amiga e parceira de descobertas.
Exemplo: “Eu amo passar tempo com você. E, porque te amo, vou dizer quando algo não for certo.”
2. Aceite o desconforto como parte do crescimento
Limites podem provocar choro ou birra, faz parte do processo de aprender a lidar com emoções. Firmeza hoje significa segurança amanhã.
3. Mantenha regras constantes
Se uma regra vale hoje, ela vale sempre. Isso dá previsibilidade, reduz a ansiedade e evita testes intermináveis de autoridade.
Ser mãe e amiga não é um dilema, é a forma mais completa de educar. Você mantém seus filhos por perto, ensina valores e fortalece vínculos que durarão a vida inteira.
Aproveitando esses passos, quero te mostrar que escolher ser a mãe e não a amiga só tem benefícios!
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Grande beijo.
Michelle Bottrel
Sobre a Michelle
Neurocientista certificada no Canadá há mais de 14 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian,especialista em educação infantil e membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.
Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 22.954 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.