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Quer ajudar seu filho a lidar com as emoções? Comece por aqui.

Lidar com as emoções é um dos aspectos mais importantes da parentalidade. Na verdade, boa parte dos desafios que enfrentamos com nossos filhos como birras, agressividade, choro descontrolado e até desobediência estão diretamente ligados a isso.

A forma como ensinamos e reagimos às emoções das crianças pode trazer impactos positivos ou negativos no comportamento e no futuro delas. E, embora os estudos sobre educação parental sejam recentes, as consequências da falta desse conhecimento sempre estiveram presentes no nosso dia a dia.

Se você está aqui, é porque quer ajudar seu filho a desenvolver inteligência emocional de maneira respeitosa e amorosa, preparando-o para se tornar um adulto seguro e equilibrado, certo?

Então, sem enrolação: neste blog, vou te mostrar como ajudar seu filho a lidar com as emoções, entender como a mente dele funciona e quais os riscos de reprimir ou ignorar seus sentimentos.

Vamos nessa?

O que está acontecendo na cabeça do meu filho?

Lidar com as emoções não é fácil nem para nós, adultos. Agora, imagine para uma criança, que ainda está descobrindo o que sente e como reagir a isso. O desenvolvimento emocional acontece de forma progressiva, conforme elas crescem e acumulam experiências.

Se pudéssemos criar uma “escola das emoções”, ela funcionaria mais ou menos assim:

1. Reconhecimento das emoções (0 a 2 anos)

Nos primeiros meses de vida, os bebês já demonstram emoções básicas, como alegria, medo, raiva e tristeza, mas de forma reflexiva, sem entender exatamente o que estão sentindo.

  • 0 a 6 meses: expressam emoções por reflexo – choram quando sentem desconforto e sorriem quando estão satisfeitos.
  • 6 a 12 meses: começam a reconhecer emoções nos outros, principalmente nos pais. Se veem um rosto bravo, podem reagir com medo ou insegurança.
  • 1 a 2 anos: já entendem um pouco mais sobre suas emoções e as dos outros, imitam expressões faciais e reagem ao tom de voz dos adultos.

2. Aparição e expressão das emoções (2 a 5 anos)

Nesta fase, as crianças começam a dar nome ao que sentem e a demonstrar emoções de forma mais clara, mas ainda têm dificuldades para regulá-las.

  • 2 a 3 anos: surgem birras e explosões emocionais, pois as emoções são intensas, mas a criança ainda não sabe como controlá-las.
  • 3 a 4 anos: começam a verbalizar sentimentos simples, como “Estou bravo!” ou “Estou triste!”, além de perceber quando um amigo está feliz ou chateado.
  • 4 a 5 anos: aprendem que podem sentir mais de uma emoção ao mesmo tempo e começam a entender regras sociais sobre como e quando expressá-las.

3. Desenvolvimento da regulação emocional (5 a 10 anos)

À medida que amadurecem, as crianças começam a desenvolver estratégias para lidar com suas emoções e resolver conflitos.

  • 5 a 7 anos: compreendem que sentimentos são temporários e aprendem maneiras de controlá-los, como respirar fundo ou pedir ajuda.
  • 7 a 10 anos: desenvolvem empatia e começam a ajustar suas reações emocionais de acordo com o ambiente e a situação.

4. Desenvolvimento avançado e autonomia emocional (10+ anos)

Na pré-adolescência e adolescência, as emoções se tornam mais complexas, e a capacidade de autorregulação emocional cresce conforme o cérebro amadurece.

  • 10 a 12 anos: passam a entender que emoções podem ser confusas e aprendem a lidar com elas de maneira mais racional.
  • Adolescência: vivenciam emoções mais intensas, mas também desenvolvem mecanismos próprios para lidar com desafios emocionais.

O papel dos pais no desenvolvimento emocional

Embora a regulação emocional só se fortaleça por volta dos 10 anos ou mais, as crianças já sentem frustração, medo e raiva muito antes de saber como lidar com isso. É aqui que nós, pais e responsáveis, entramos em cena.

Somos os maiores aliados dos nossos filhos nessa jornada e podemos ajudá-los a construir uma relação saudável com as próprias emoções. E é exatamente sobre isso que eu quero falar com você. 

04 dicas para ajudar seu filho a lidar com as emoções

A forma como lidamos com as emoções dos nossos filhos é o ponto de partida para criarmos adultos mais felizes e equilibrados. Como guiamos esse processo faz toda a diferença na maneira como eles aprenderão a lidar com desafios ao longo da vida.

Por isso, quero compartilhar 4 dicas práticas que vão te ajudar a construir essa base emocional com seu filho:

1. Ensine a identificar as emoções

Muitas vezes, as crianças sentem algo, mas não sabem colocar em palavras. Ajude seu filho a reconhecer e nomear suas emoções.

  • Diga algo como: “parece que você está bravo porque o brinquedo quebrou” ou “Você está triste porque o amigo foi embora?”.

2. Valide os sentimentos

Evite frases como “Isso não é motivo para chorar” ou “Pare de drama”. Em vez disso, demonstre empatia.

  • Exemplo: “eu sei que você está frustrado porque queria continuar brincando. É difícil parar algo que gostamos.”
    Validar não significa concordar, mas mostrar que o sentimento dele é real e importante.

3. Dê espaço para a expressão

Muitas crises emocionais surgem porque a criança não se sente ouvida. Incentive-a a falar sobre o que está sentindo.

  • Pergunte com calma: “O que está te incomodando?” ou “Como posso te ajudar?”.
    Isso faz com que ela aprenda a expressar emoções em vez de apenas reagir a elas.

4. Use o lúdico para ensinar

Brincadeiras e histórias são ferramentas poderosas para ensinar sobre emoções. Algumas ideias:

  • Criar uma “caixinha das emoções” com desenhos e expressões faciais.
  • Contar histórias e perguntar: “como você acha que esse personagem está se sentindo?”.

Muitos pais ficam divididos entre impor limites ou deixar a criança se expressar. Mas a verdade é que você não precisa escolher um ou outro. Permitir que seu filho expresse o que sente não significa que ele pode agir de qualquer maneira.

Dê espaço para ele sentir e demonstrar emoções, mostre que compreende e, ao mesmo tempo, estabeleça limites necessários. O importante é que esse sentimento não passe despercebido nem por ele, nem por você.

E por que tudo isso é essencial? No próximo parágrafo, vou te contar as consequências de não ensinar seu filho a lidar com as próprias emoções.

Impactos de não lidar com as emoções do seu filho.

Não ensinar seu filho a lidar com as emoções ou pior, reprimi-las pode trazer consequências que vão muito além da infância. Isso pode afetar sua autoestima, seu comportamento e até suas relações na vida adulta. Veja alguns dos impactos mais comuns:

1. Dificuldade em Expressar Sentimentos

Se a criança aprende que suas emoções são erradas ou devem ser escondidas, pode crescer sem saber como expressá-las de maneira saudável. Isso pode resultar em explosões emocionais ou dificuldade para se comunicar.

2. Baixa Autoestima

Quando os sentimentos da criança são constantemente invalidados, ela pode começar a acreditar que não são importantes. Com o tempo, isso pode gerar insegurança e falta de confiança para enfrentar desafios.

3. Ansiedade e Estresse

Sem orientação para lidar com as emoções, a criança pode desenvolver um padrão de preocupação constante. Isso pode evoluir para sintomas de ansiedade e estresse crônico na adolescência e na vida adulta.

4. Maior Propensão a Problemas de Comportamento

A repressão emocional pode levar a comportamentos negativos, como agressividade, desobediência ou isolamento social, já que a criança não aprende a canalizar suas emoções de forma positiva.

5. Dificuldades em Relacionamentos

Se a criança não aprende a reconhecer e comunicar suas emoções, pode ter dificuldades para se conectar com os outros, afetando amizades, relações familiares e até futuras interações no trabalho.

6. Maior Risco de Depressão

Estudos mostram que crianças que não têm espaço para expressar seus sentimentos podem ter maior risco de desenvolver depressão na vida adulta. Isso acontece porque elas internalizam emoções sem saber como processá-las.

7. Falta de Resiliência

Se a criança não aprende a lidar com frustrações e desafios emocionais desde cedo, pode se tornar um adulto que desiste facilmente diante de dificuldades.

8. Descontrole Emocional no Futuro

Pessoas que reprimem suas emoções na infância podem ter dificuldades emocionais na vida adulta, o que pode resultar em explosões de raiva, impulsividade ou problemas para resolver conflitos.

Agora, antes que tudo isso se torne um problema, quero te apresentar algo que pode transformar a forma como você lida com as emoções do seu filho e tornar esse processo muito mais tranquilo.

Conheça o Bem Kids

Aprender a lidar com as emoções é um processo longo e cheio de descobertas. Mas quando ignorado ou reprimido, pode levar a um filho mais agressivo, triste e com dificuldades emocionais, incluindo problemas de sono.

Para tornar essa jornada mais leve e equilibrada, quero te apresentar o Bem Kids.

Um suplemento de maracujá, sem açúcar, que auxilia na regulação do humor, da saúde intestinal e dos ciclos de sono. Com ele, seu filho enfrenta as emoções de forma mais tranquila e natural.

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Grande beijo.

Michelle Bottrel

Sobre a Michelle

Neurocientista certificada no Canadá há mais de 14 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian,especialista em educação infantil e membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.

Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 22.954 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.





Michelle Viegas Bottrel Neurocientista

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