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Os Gatilhos da Ansiedade Infantil

Descubra de onde vem a ansiedade, quais os seus gatilhos e como prevenir que seu filho seja “infectado”.

Para começar, é importante deixar claro que todos nós temos ansiedade. É normal ficar ansioso antes de uma entrevista de trabalho, uma prova muito importante ou algum evento muito significativo para você, o grande problema está na interferência da rotina e no nosso comportamento modificado, que podem ocasionar transtornos de ansiedade.

 A pesquisa do professor  Fernando Asbahr, da Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, revela que aproximadamente 10% de todas as crianças e adolescentes têm ou irão ter algum tipo de ansiedade. 

E claro, não podemos deixar de citar como fator agravante para o aumento os transtornos de ansiedade, a pandemia de COVID-19, por meio dela, muitas pessoas sentiram na pele os efeitos de não poder socializar ou praticar qualquer atividade fora de casa, além de toda pressão de conviver com uma doença mortal e tentar se proteger dela a todo custo. Tudo isso causou na população medo generalizado, comportamentos antissociais e desespero por produtividade.

Mas, afinal de onde vem a ansiedade?  O que é exatamente? E porque os casos estão aumentando?

A resposta para essas perguntas começam nos primórdios da humanidade.

De onde vem a ansiedade?

Desde o começo da humanidade, a ansiedade era um recurso de sobrevivência. Em meio aos animais selvagens e nenhuma proteção, a ansiedade servia para nos manter alerta e programar fugas ou ataques caso fosse necessário.

O nosso corpo ativa o sistema de “luta ou fuga”, liberando hormônios como o cortisol e a adrenalina para preparar o corpo para uma reação rápida. Essa resposta pode incluir aumento do ritmo cardíaco, aumento da pressão arterial e intensificação da atenção.

A ansiedade é uma reação emocional de uma ameaça do futuro. Incerteza e imprevisibilidade são seus principais gatilhos. 

O primeiro sinal é o sentimento de ansiedade em relação ao que irá ou poderá acontecer, acompanhado de pessimismo. Isso provoca no corpo e no cérebro humano uma sensação de perigo, urgência, medo e insegurança. Consequentemente, o organismo reage com uma “luta” ou “fuga”.

…esses mesmos sentimentos e sensações estavam presentes no homem pré-histórico, para que ele pudesse se preparar para um ataque e manter a sua sobrevivência intacta.

Porém, num mundo no qual não temos mais esse tipo de preocupação com a sobrevivência, por que esse sentimento só aumenta?

A resposta está no modo em que estamos vivendo.

Por que os casos de ansiedade estão aumentando?

A  Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou um relatório mostrando que o número de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo era de 264 milhões em 2015

Os especialistas dizem que é difícil saber se os casos de ansiedade estão aumentando, pois antigamente não haviam tantos dados e a busca por ajuda era menor, porém eles acreditam a  que aparição de tantos casos se deve a: 

  • Ritmo acelerado de vida: a pressão constante para ser produtivo e estar disponível a qualquer momento pode levar ao estresse e à ansiedade.
  • Uso excessivo de tecnologia: a exposição contínua a dispositivos eletrônicos e redes sociais pode levar à sobrecarga de informações e comparações sociais prejudiciais, contribuindo para a ansiedade.
  • Isolamento social: as mudanças nas relações pessoais e a redução do contato social presencial podem aumentar a solidão e a ansiedade social.
  • Estilo de vida e hábitos modernos: fatores como a falta de exercício físico, maus hábitos alimentares e privação de sono também podem contribuir para níveis mais altos de ansiedade.

A dúvida que fica é: porque isso está atingindo nossas crianças? O que leva qualquer uma delas a ter ansiedade?

Mais uma vez, é possível encontrar essas respostas no estilo de vida das nossas crianças.

Você deve ter lido tudo isso e pensando na única objeção que não sai da sua cabeça: “Eu não quero ficar gritando com meu filho e causar ansiedade nele, mas parece que é o único jeito dele me obedecer”.

Pode até ser que ele te obedeça naquele momento, mas ele não está aprendendo nada com aquilo e é possível que ele cometa o mesmo erro novamente, fazendo com que o único resultado de uma educação a base de gritos seja a geração de transtornos, como a ansiedade.

As crianças são movidas por suas emoções e graças a evolução da neurociência e da psicologia, existe uma comunicação capaz de fazer seu filho obedecer de forma voluntária.

Essa ferramenta é a mesma utilizada nos desenhos animados, que seu filho passa boa parte do tempo assistindo. 

E depois de ter estudado muito e aplicado nos meus próprios filhos e estar colhendo os resultados, eu posso afirmar com toda certeza que essa ferramenta funciona! 

E como mãe, eu não posso guardar essa descoberta só para mim.Por meio deste artigo, eu convido você a fazer parte das mais de 11.247 mães e pais que realizaram o curso Linguagem da Obediência e hoje não são mais reféns de gritos para educar os seus filhos e transtornos, como os de ansiedade passam longe da realidade dessas famílias.

O que fazer agora?

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Michelle Viegas Bottrel Psicóloga e Neuropsicóloga CRP04/46900

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