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O que fazer quando meu filho for uma pessoa em casa e outra na rua?

Quem nunca passou por isso?

Você deixa seu filho com um parente, vizinho ou amigo e, ao voltar, ouve: “Nossa, ele é um anjinho. Se comportou muito bem.” Porém, só você sabe a luta diária para que ele cumpra cada tarefa e sua voz seja ouvida.

Isso deixa qualquer mãe confusa e, de certa forma, frustrada. É difícil entender como nossos filhos podem ser tão diferentes em casa comparado a quando estão com os outros.

Você pode estar se perguntando:

“Michelle, por que ele é assim só comigo?” “Será que tem algum problema em casa ou comigo?”

Por que meu filho é diferente comigo?

A resposta para essa pergunta é a mais surpreendente possível. As travessuras e rebeldias que seu filho reserva para quando você está por perto têm um significado profundo: segurança.

Imagine assim:

Em casa, todos os objetos frágeis estão guardados, porque seu filho costuma derrubar coisas. Mas fora de casa, ele é sempre cuidadoso e nunca quebrou nada. Isso acontece porque ele se sente seguro em casa, sabendo que mesmo que cometa erros, será amado e apoiado.

O mesmo vale para as explosões de raiva ou tristeza que ele só mostra quando está a sós com você. O cérebro infantil ainda está em desenvolvimento e nem sempre expressa as emoções corretamente. Mas ele confia que você é um porto seguro para desabafar.

Em outros ambientes, ele não conhece os limites e é menos provável que teste as pessoas, pois não sabe como elas irão reagir. Quando visita familiares, por exemplo, ele evita comportamentos que possam prejudicar futuras saídas.

Agora você pode estar se perguntando:

“E o inverso, Michelle? Meu filho se comporta bem em casa, mas fora dela…”

Existe uma versão do meu filho que eu não conheço?

Vamos começar esclarecendo: uma criança com o cérebro e as emoções em desenvolvimento não tem a capacidade cognitiva e emocional para criar uma personalidade completamente diferente. No entanto, se ela se comporta bem em casa e não fora dela, isso pode estar relacionado ao ambiente em que ela vive ou aos locais que frequenta.

Vamos exemplificar:

Em casa, seu filho segue todas as regras, mantém o quarto e os brinquedos organizados, e faz todas as refeições sem problemas. Mas, quando ele vai para a escola, tudo muda.

As reuniões de pais são uma tragédia, cheias de reclamações sobre mau comportamento e atitudes agressivas.

Situações como essas podem ocorrer por quatro motivos principais:

  • Medo e insegurança: seu filho pode se sentir desprotegido e vulnerável em alguns ambientes, especialmente se houver poucos recursos e ele sentir a necessidade de “lutar por território”.
  • Sede de atenção: as crianças precisam de atenção e, com suas emoções e capacidades cognitivas em desenvolvimento, podem expressar essa necessidade de maneira distorcida.
  • Problemas em casa: alguns comportamentos refletem o que acontece no ambiente familiar. Se a criança sofre consequências pesadas ao chorar ou demonstrar emoções, ou se suas necessidades não são atendidas, ela buscará um lugar onde possa expressar tudo isso sem sofrer represálias.
  • Necessidade de pertencimento: a criança pode adotar certas atitudes para ser aceita pelos colegas e receber atenção no ambiente escolar.

Em todos os casos, é importante identificar o ponto focal da situação e buscar a melhor solução.

Agora, você pode estar se perguntando: 

“Qual é a solução? Como resolver essas situações?”

Tenha a melhor versão do seu filho sempre

Seja seu filho um anjinho em casa e rebelde fora dela, ou vice-versa, existem atitudes essenciais para garantir que ele mostre sua melhor versão em qualquer lugar. Veja como:

  • Entenda as causas: como já foi dito, é importante saber de onde vem a fonte de desconforto emocional da criança. Converse com os professores, babás e familiares que convivem com o seu filho e estabeleça padrões.
  • Crie um diálogo aberto: converse com seu filho sobre suas experiências fora de casa. Pergunte como ele se sente na escola ou em outros ambientes e se algo o está incomodando, use uma abordagem sem julgamento, mostrando-se aberto a ouvir e entender suas preocupações.
  • Estabeleça regras claras e consistentes: certifique-se de que as regras e expectativas sejam claras tanto em casa quanto fora dela. Consistência ajuda a criança a entender o que é esperado dela, independentemente do ambiente.
  • Fortaleça a autoestima e a segurança emocional: reforce positivamente os comportamentos desejados e ofereça apoio emocional constante, isso ajuda a construir uma base sólida de confiança e autoestima. Encoraje atividades que promovam a autoconfiança e o sentimento de segurança.

Além dessas medidas, a comunicação com seu filho e a forma como ele te ouve podem melhorar ainda mais se você implementar uma ferramenta chamada “Linguagem da Obediência”.

A Ferramenta “Linguagem da obediência”

da psicologia, existe você tem acesso a uma comunicação capaz de fazer seu filho obedecer de forma voluntária.

Essa ferramenta é a mesma utilizada nos desenhos animados, que as crianças passam boa parte do tempo assistindo. 

E depois de ter estudado muito,aplicado nos meus próprios filhos e estar colhendo os resultados, eu posso afirmar com toda certeza que essa ferramenta funciona! 

E como mãe e psicóloga infantil, eu não posso guardar essa descoberta só para mim.

Por meio deste artigo, eu convido você a fazer parte das mais de 11.247 mães e pais que realizaram o programa Linguagem da Obediência e hoje não são mais reféns de gritos para educar os seus filhos.

Grande beijo.

Michelle Bottrel

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Sobre a Michelle

Psicóloga há mais de 13 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian, neuropsicóloga, especialista em educação infantil e membro da sociedade brasileira de psicologia, membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.

Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 11.247 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.

Michelle Viegas Bottrel Psicóloga e Neuropsicóloga CRP04/46900

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