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3 Sinais de que seu filho está doente emocionalmente

Houve um tempo em que a sociedade acreditava que as crianças eram imunes aos transtornos mentais. Felizmente, com o avanço da ciência e da psicologia, sabemos hoje que nossos filhos estão tão suscetíveis a esses transtornos quanto nós.

No entanto, a situação pode ser ainda mais delicada para as crianças, pois problemas de saúde mental frequentemente se manifestam como atrasos ou interrupções no desenvolvimento de pensamentos, comportamentos e habilidades sociais. Como estão em pleno processo de desenvolvimento, elas ainda não têm total controle sobre suas funções cognitivas e emocionais.

Essa complexidade torna os distúrbios mentais infantis mais difíceis de identificar e diagnosticar. Por isso, é crucial que tratemos esse tema com a seriedade e a atenção que ele merece.

Você pode estar se perguntando:

“Mas, Michelle, quais são as doenças que podem afetar a saúde mental do meu filho?”

Distúrbios mentais mais comuns em crianças


Muitas mães, pais e responsáveis ficam apreensivos ao pensar que seus filhos possam precisar de tratamento, especialmente quando surge a possibilidade de medicação. Muitos acabam se culpando e o julgamento de parentes e amigos só aumenta essa pressão.

Toda essa mistura de sentimentos pode afastar a busca por um tratamento adequado, o que, infelizmente, pode prejudicar ainda mais o desenvolvimento das crianças. Em situações assim, é comum o surgimento de transtornos como esses:

  •  Ansiedade: esse distúrbio costuma deixar a criança cheia de medos e preocupações, podendo desenvolver fobias agudas. Medo de animais, insetos e xixi  na cama, são sinais de alerta. É comum os pais acharem que esses comportamentos fazem parte de uma fase, mas ansiedade costuma persistir na rotina da criança.
  • Depressão: em crianças, a depressão se manifesta através de tristeza excessiva, isolamento social, medo de se separar dos pais e falta de energia ou interesse em brincar. Outros sintomas incluem falta de apetite, irritabilidade, sentimento de inferioridade em relação aos amiguinhos e incontinência urinária.
  • Transtorno Desafiador Opositivo: a criança desobedece e desafia os pais ou figuras de autoridade, como professores e familiares mais velhos. Ela é teimosa e irritada, não respeita limites e é maldosa com os outros de propósito.Aqui, também é comum os pais acharem que é apenas uma fase.
  •  Estresse Pós-Traumático: para uma criança, não é preciso muito para causar um quadro de estresse pós-traumático. Observar algo ruim acontecer com outra pessoa, seja próxima ou não, pode assombrá-las por muito tempo, dando a oportunidade de desenvolver todos os distúrbios citados acima.

Nesse momento, nossa mente de mãe, pai ou responsável está a todo vapor, né? 

“A culpa é minha?” “Quais são os sinais que podem indicar esses distúrbios?”

Calma, você vai entender tudo no final.

Os 3 sinais de que seu filho não está bem.

Nós somos o porto seguro dos nossos filhos, seus vigilantes e protetores. Pelo bem deles, devemos estar atentos a três sinais importantes:

  • Seu filho só quer saber de telas: se é celular na hora de comer, de dormir ou depois da aula, e quando precisa ficar sem, a birra, gritaria e choro estão garantidos.
  • Seu filho fica constantemente nervoso e irritado: coisas simples, como guardar os brinquedos ou tomar banho, deixam a criança extremamente irritada. É comum ela jogar os brinquedos e gritar muito.
  • Interações com os pais terminam sempre em brigas: a criança desafia a autoridade a todo momento e não aceita “não” como resposta, fazendo com que muitos pais percam a paciência e entrem em discussões.

Se você notar algum desses sinais em sua casa, saiba que isso não é apenas uma fase e você não pode continuar esperando que passe. Esses sinais podem ou não indicar a presença de algum dos distúrbios que mencionamos, mas, de qualquer forma, são um alerta de que seu filho não está bem emocionalmente.

Agora, você pode estar se perguntando:

“O que causa esses sinais?”

Esses comportamentos muitas vezes são resultado de gritos, castigos ou punições. O cansaço e a correria do dia a dia nos deixam estressados, e, às vezes, é difícil não perder o controle, acabando por cometer alguns deslizes. Como mãe, posso te garantir: isso é normal, e você não está sozinha. No entanto, é importante lembrar que a maneira como falamos ou impomos limites hoje vai impactar diretamente o futuro dos nossos filhos.

Se você está buscando uma ferramenta para melhorar sua comunicação com seu filho, fortalecer o vínculo e conquistar a obediência de forma saudável, eu quero te apresentar o programa perfeito para isso:

Conheça a  “Linguagem da obediência”

As crianças são movidas por suas emoções e graças a evolução da neurociência e da psicologia, existe você tem acesso a uma comunicação capaz de fazer seu filho obedecer de forma voluntária.

Essa ferramenta é a mesma utilizada nos desenhos animados, que as crianças passam boa parte do tempo assistindo. 

E depois de ter estudado muito, aplicado nos meus próprios filhos e estar colhendo os resultados, eu posso afirmar com toda certeza que essa ferramenta funciona! 

E como mãe e psicóloga infantil, eu não posso guardar essa descoberta só para mim.

Por meio deste artigo, eu convido você a fazer parte das mais de 11.247 mães e pais que realizaram o programa Linguagem da Obediência e hoje não são mais reféns de gritos para educar os seus filhos.

Grande beijo.

Michelle Bottrel

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Sobre a Michelle

Psicóloga há mais de 13 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian, neuropsicóloga, especialista em educação infantil e membro da sociedade brasileira de psicologia, membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.

Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 11.247 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.

Michelle Viegas Bottrel Psicóloga e Neuropsicóloga CRP04/46900

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