Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Birra também é doença? Descubra.

Um cenário comum em lares com crianças. Caras feias, gritos, choros e aquela clássica cena de se jogar no chão e se debater.

Mas, afinal, o que é birra?

Do ponto de vista científico, o cérebro de uma criança na primeira infância ainda está em desenvolvimento. Quando nascemos, algumas regiões cerebrais ainda não estão completamente formadas.

A birra infantil é como se a parte mais primitiva do cérebro fosse ativada, mais precisamente a região inferior do órgão. Em outras palavras, esse comportamento é a maneira básica da criança se comunicar.

Pense assim: se você não soubesse o que é frustração ou tristeza, como expressar esses sentimentos? Para as crianças, a birra é uma forma de demonstrar uma emoção que elas ainda não compreendem completamente.

Eu sei que você está se perguntando se isso é uma doença ou não.

Vamos começar esclarecendo algo importante: não há estudos que quantifiquem as birras de forma exata.

Dito isso, vamos acabar com o mistério: a birra não é uma doença!

Como já mencionamos, a birra é uma forma de a criança expressar emoções que ela ainda não compreende bem. Situações como fome, cansaço, sono, falta de vontade para realizar determinadas tarefas, como comer ou tomar banho, são os principais gatilhos para uma crise.

No entanto, embora a birra não seja uma doença, ela pode ser um sintoma de algo mais sério. Episódios excessivos de birra podem sinalizar um transtorno de neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), ou até mesmo o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).

Você deve estar se perguntando: 

“Michelle, como posso saber se a birra é um sintoma ou não?”

É aqui que entra a intuição dos pais. Perceber algo fora do normal depende muito da convivência diária.

Se nossos filhos estão irritados com mais frequência do que o habitual, se a agressividade com brinquedos e amiguinhos aumentou, esse é um sinal de alerta. Nesse caso, é fundamental procurar um especialista e relatar o que está acontecendo.

E para aqueles que estão lidando com a fase das birras, sabem que não há nada de anormal, mas ainda não sabem como lidar, eu tenho alguns passos que podem ajudar no dia a dia.

Como lidar com a birra

Em meio ao surto de TDAH e outros disturbios pscológico, será que a birra também é uma doença?Descubra a resposta para essa pergunta e entenda

Dizer “não” em casa pode ser um verdadeiro desafio, especialmente quando parece que, não importa quantas vezes você explique, o resultado é sempre o mesmo: choro intenso e muita frustração. Se isso soa familiar, aqui vão algumas dicas para evitar viver essa cena repetidamente:

  • Entenda o motivo: Procure identificar o que está causando a birra. Fome, cansaço, frustração ou a necessidade de atenção são motivos comuns. Compreender a origem pode ajudar a evitar situações semelhantes no futuro.
  • Seja consistente: Estabeleça limites claros e mantenha-se firme. Se você ceder durante uma birra, seu filho vai aprender que esse comportamento é uma maneira eficaz de conseguir o que deseja.
  • Ofereça alternativas: Em vez de apenas negar algo, ofereça opções. Por exemplo, se ele não pode comer um doce antes do jantar, sugira uma fruta ou um jogo para distraí-lo.
  • Crie um ambiente de rotina: Crianças se sentem mais seguras e menos propensas a birras quando seguem uma rotina. Mantenha horários regulares para atividades diárias, como refeições e hora de dormir.
  • Dê um tempo para desacelerar: Se a birra estiver piorando, leve seu filho para um local tranquilo onde ele possa se acalmar. Isso não é um “castigo”, mas sim um momento para ele recuperar o controle.
  • Mostre empatia: Valide os sentimentos do seu filho, dizendo algo como “Eu sei que você está chateado porque não pode ter o que quer agora.” Isso demonstra que você entende e se importa, mesmo que o comportamento não seja aceitável.

Mesmo com essas estratégias, lidar com birras pode continuar sendo desafiador. Por isso, quero te apresentar uma ferramenta que pode ajudar a resolver esse problema de uma vez por todas.

Conheça a  “Linguagem da obediência”

As crianças são movidas por suas emoções e graças a evolução da neurociência e da psicologia, existe você tem acesso a uma comunicação capaz de fazer seu filho obedecer de forma voluntária.

Essa ferramenta é a mesma utilizada nos desenhos animados, que as crianças passam boa parte do tempo assistindo. 

E depois de ter estudado muito, aplicado nos meus próprios filhos e estar colhendo os resultados, eu posso afirmar com toda certeza que essa ferramenta funciona! 

E como mãe e psicóloga infantil, eu não posso guardar essa descoberta só para mim.

Por meio deste artigo, eu convido você a fazer parte das mais de 11.247 mães e pais que realizaram o programa Linguagem da Obediência e hoje não são mais reféns de gritos para educar os seus filhos.

Grande beijo.

Michelle Bottrel

O que fazer agora?

Me siga nas redes e acompanhe todo o meu conteúdo gratuito sobre educação e desenvolvimento infantil

Sobre a Michelle

Psicóloga há mais de 13 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian, neuropsicóloga, especialista em educação infantil e membro da sociedade brasileira de psicologia, membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.

Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 11.247 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.

Michelle Viegas Bottrel Psicóloga e Neuropsicóloga CRP04/46900

Redes Sociais

NEWSLETTER

Receba semanalmente nossa Newsletter