Saiba como evitar traumas em que você mais ama.
Você se lembra da época em que o assunto bullying ganhou destaque e descobrimos o quão prejudicial ele pode ser para crianças e adolescentes? Para entender melhor o que significa ser um bully, como isso afeta nossas crianças e até que ponto alguns hábitos nossos podem incentivar esse comportamento, vamos explorar o conceito mais a fundo.
O bullying envolve agressões físicas, como chutes, empurrões e brincadeiras que machucam, ou agressões verbais, como ameaças, humilhações, exclusões, discriminações e comentários maldosos. A palavra bullying vem do inglês bully, que significa tirano, brigão ou valentão, ou seja, o praticante dessas agressões.
No passado, essas ações eram muitas vezes vistas como brincadeiras comuns, especialmente nas escolas. Quem nunca viu alguém ser chamado por apelidos que destacam características físicas?
Por exemplo, crianças acima do peso eram rotuladas como “chupeta de baleia”, “Jabulani” ou “colchão amarrado”.
O que muitos não percebem é que essas “brincadeiras” deixam marcas profundas, causando consequências que vão muito além do momento. Tanto para o bully quanto para o alvo do bullying, os efeitos podem ser devastadores, influenciando autoestima, comportamento e até mesmo o futuro emocional de ambos.
Como pais, precisamos identificar e refletir sobre o que estamos transmitindo para os nossos filhos, seja em palavras ou atitudes, e garantir que estamos ajudando a construir crianças empáticas e respeitosas. Vamos juntos entender mais sobre isso?
Os danos de um brincadeira “inofensiva”
Ainda há quem diga que o bullying é uma “brincadeira saudável”, algo que todas as crianças precisam enfrentar e que toda discussão sobre o tema é puro “mimimi”. No entanto, os fatos provam o contrário: nada nessa situação é inofensivo.
Vamos imaginar um cenário:
Em uma escola, um aluno de 10 anos, acima do peso e com cabelos encaracolados, sofre constantemente com piadas ofensivas sobre o corpo e aparência. O principal agressor é um colega magro, de cabelos lisos, que o insulta diariamente.
Para o bulinado (a vítima), os sinais podem ser devastadores:
- Resistência a ir à escola
A criança pode sentir medo ou vergonha de frequentar as aulas, levando à reprovação, desmotivação e até abandono escolar. - Tendência ao isolamento social
Sentindo-se rotulada, a vítima pode evitar interações sociais, acreditando que não pertence ao grupo. - Queda no desempenho escolar
O medo e a vergonha fazem com que a criança participe menos das aulas e perca a motivação, afetando diretamente o aprendizado. - Mudança brusca de comportamento
Alterações comportamentais são comuns, como:- Perda de apetite
- Ansiedade
- Depressão
Já para o bully (quem pratica o bullying), as consequências também são graves:
- Comportamentos criminosos
Há uma maior tendência a se envolver em brigas, vandalismo, furtos e até porte de armas. - Histórico criminal
Estudos indicam que jovens que praticam bullying têm maior probabilidade de serem acusados de pelo menos um crime até os 24 anos.
As consequências são devastadoras para ambos os lados. Nenhuma mãe quer ver o filho carregando traumas emocionais ou sendo associado a comportamentos criminosos.
Por isso, quero te alertar: alguns hábitos que reproduzimos em casa podem, sem perceber, estar moldando nossos filhos para se tornarem causadores ou vítimas de traumas. Vamos identificar e mudar isso juntos?
Hábitos dos pais que podem criar um Bully
Primeiramente, parabéns por estar sempre buscando o melhor para o seu filho! O simples fato de você estar aqui lendo este blog já mostra o quanto você se importa com o desenvolvimento dele.
Mesmo quando estamos fazendo o nosso melhor, sempre há espaço para melhorar. Por isso, quero compartilhar alguns hábitos que, sem perceber, podem contribuir para que seu filho desenvolva comportamentos de um bully.
1. Praticar bullying com seu próprio filho
Eu sei, às vezes a paciência chega ao limite e escapam frases como:
- “Você é muito chato!”
- “Você chora por tudo, seu chorão!”
- “Você só me dá trabalho, que preguiçoso!”
Essas palavras podem parecer inofensivas no calor do momento, mas se repetidas, têm o poder de internalizar inseguranças na criança. Com o tempo, ela pode externalizar essa dor, reproduzindo o mesmo comportamento com xingamentos e ofensas aos colegas.
2. Gritar e usar castigos como punições
Quando queremos mostrar que algo está errado, é comum recorrermos a medidas como tirar brinquedos ou isolar a criança em um “cantinho” para que ela “pense no que fez”.
O problema?
Essas atitudes educam pela dor e pela revolta, ensinando que o poder está em controlar os outros por meio de punições — uma atitude que pode ser replicada com os colegas na escola.
3. Falta de limites claros
Sem regras consistentes, a criança pode crescer acreditando que não há consequências para seus atos. Isso pode levar a comportamentos intimidadores, já que ela não entende a importância de respeitar os outros.
4. Falta de diálogo sobre emoções
Crianças precisam aprender a lidar com sentimentos como frustração, raiva e ciúmes. Quando não ensinamos isso, elas podem descontar essas emoções nos colegas, usando o bullying como forma de se sentir no controle.
Se você reconheceu alguns desses hábitos no dia a dia da sua família, não se preocupe! Há sempre uma forma de transformar isso em atitudes positivas que incentivam respeito, empatia e bons relacionamentos.
Agora, vou compartilhar dicas práticas para substituir esses comportamentos e ajudar a criar um ambiente de aprendizado e amor.
Como evitar que meu filho seja um Bully
É incrível como pequenos atos têm um impacto enorme! No caso do bullying, algumas mudanças simples podem transformar completamente a realidade de uma criança e ajudá-la a crescer com mais empatia e respeito.
Para evitar que seu filho se torne um bully, pratique esses hábitos transformadores:
Troque punições agressivas por diálogo construtivo
- Substitua: gritos e punições físicas.
- Por: conversas calmas sobre as consequências dos atos e maneiras de lidar com emoções negativas de forma saudável. Ensine-o a se colocar no lugar do outro e entender o impacto de suas ações.
Troque críticas excessivas por reforço positivo
- Substitua: apontar apenas os erros do seu filho.
- Por: elogiar comportamentos gentis e atitudes solidárias. Valorizar boas ações fortalece a empatia e incentiva o respeito pelos outros.
Troque a tolerância ao desrespeito por correções firmes e amorosas
- Substitua: ignorar quando seu filho zomba ou ridicularizar alguém.
- Por: ensiná-lo que palavras e ações têm impacto e que tratar os outros com dignidade é essencial.
Troque o silêncio emocional por espaço para diálogo
- Substitua: evitar falar sobre sentimentos.
- Por: criar momentos para que ele possa expressar o que sente. Ensine-o a nomear emoções e a lidar melhor com frustrações e conflitos.
E tem mais! Você pode complementar esses hábitos ajudando seu filho a dormir melhor, reduzir as birras e incentivar o desenvolvimento de uma criança mais equilibrada e inteligente!
Quer saber como?
Conheça o “Bem Kids”
Pesquisas recentes da Universidade de Utah revelaram que os comportamentos problemáticos das crianças e adolescentes são causados pelo “cérebro ferido”, uma desregulação dos polos emocionais dos nossos filhos.
Essa ameaça invisível mantém o cérebro do seu filho em um estado constante de irritabilidade e nervosismo chamado “Surdez Emocional”. Estado em que o seu filho não escuta 1 palavra que sai da sua boca, se comporta mal e fica irreconhecível.
Em busca de uma ferramenta que auxiliasse no desenvolvimento emocional das crianças e depois de muita pesquisa e análise, a Ame Vie desenvolveu a primeira fórmula anti- birra do Brasil.
O Bem Kids™ é um suplemento alimentar sem açúcar, sem glúten e sem lactose, projetado para fornecer ao seu filho todos os nutrientes necessários para equilibrar suas emoções e reduzir significativamente ansiedade, agitação, nervosismo, impaciência e birra!
Por meio deste artigo, eu convido você a conhecer o produto que é capaz de libertar você, mãe, pai ou responsável, das birras e ansiedade infantil.
Grande beijo.
Michelle Bottrel
Sobre a Michelle
Bacharel em Psicologia há mais de 13 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian, pós-graduada neuropsicologia, especialista em educação infantil e membro da sociedade brasileira de psicologia, membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.
Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 22.954 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.