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3 Sinais de Que Seu Filho Tem Baixa Autoestima (o último é preocupante)

Já reparou que, desde que nascemos, sempre existe alguém opinando sobre nós? Nossos avós nos acham fofos ou “grandes demais” para recém-nascidos, parentes e vizinhos comentam nossa aparência, determinando se somos bonitos, chorões ou até especulando sobre nossa futura profissão.

E sabe o que tudo isso tem a ver? A maneira como somos tratados ao longo da infância tem um impacto enorme na formação da nossa autoestima, e é exatamente sobre isso que quero falar no blog de hoje.

A autoestima começa a se formar desde cedo, baseada principalmente na forma como as pessoas ao nosso redor nos tratam, especialmente os pais ou cuidadores. Quando uma criança recebe amor, apoio e elogios sinceros, ela aprende a se valorizar. Por outro lado, críticas constantes, comparações ou a sensação de ser ignorada podem prejudicar a visão que ela tem de si mesma.

Além do ambiente familiar, as experiências na escola, com os amigos e até os desafios que enfrentamos ao longo da vida moldam a forma como nos enxergamos. Aos poucos, juntamos essas vivências e criamos uma ideia sobre o nosso valor, nossas capacidades e até nossas limitações.

Já que o tema do dia é baixa autoestima, vamos entender como ela pode ser formada em nossas crianças e como isso afeta a vida delas.

Vamos nessa? 

Como a baixa autoestima se forma?

A autoestima de uma criança começa a se formar com as experiências que ela vive, especialmente no ambiente familiar. Quando recebemos mensagens negativas sobre nosso valor ou habilidades, isso pode moldar profundamente a maneira como nos vemos.

Pense na autoestima como uma receita, onde ingredientes negativos podem resultar em uma baixa autoestima. E infelizmente, algumas situações acabam contribuindo para isso:

Críticas constantes
Frases como “Você nunca faz nada direito” ou “Para de ser tão preguiçoso” fazem a criança acreditar que ela é incapaz.

Comparações frequentes
Comparar irmãos ou amigos com frases do tipo “Por que você não é igual ao seu irmão?” reforça sentimentos de inadequação e insegurança.

Falta de apoio emocional
Minimizar os sentimentos da criança com frases como “Isso não é nada” ou “Para de drama” invalida as emoções dela, deixando-a desamparada.

Expectativas irreais
Cobrar perfeição ou comportamentos avançados para a idade só gera frustração e um sentimento constante de fracasso.

Ausência de elogios ou reconhecimento
Quando as conquistas não são valorizadas, a criança sente que nada do que faz tem importância.

Ambiente hostil ou agressivo
Punições severas, gritos ou até mesmo agressões verbais criam uma atmosfera de medo e insegurança.

Quando todos esses “ingredientes” se combinam, a baixa autoestima é inevitável  e as consequências podem ser devastadoras.

Sinais de baixa autoestima para observar

É normal que nós, pais, não queiramos que isso aconteça, mas nem sempre percebemos os sinais a tempo. Por isso, fique atenta a esses comportamentos:

Dificuldade em aceitar elogios
Se a criança ouve um “parabéns” e responde com algo como “Ah, mas nem ficou bom” ou “Não foi nada demais”, ela está lutando contra a valorização de si mesma.

Comportamento retraído
Isolamento social na escola e em casa. Evita trabalhos em grupo, brincadeiras com amigos ou até conversas simples com a família.

E o último e mais preocupante de todos:

Necessidade de validação constante
Está sempre perguntando: “Fiz certo?” ou “Você gostou?” porque sente que precisa da aprovação dos outros para se sentir capaz.

Uma criança que necessita ser validada o tempo todo, pode correr o risco de cometer atrocidades em busca da aprovação de alguém influente.

Além disso, se não tratada, uma autoestima baixa pode gerar impactos que acompanham a criança por toda a vida:

 Dificuldades nos relacionamentos

  • Isolamento social: Evitam interações por medo de rejeição.
  • Submissão ou agressividade: Podem ser submissas para agradar ou, ao contrário, reagir de forma agressiva para mascarar inseguranças.

Problemas emocionais

  • Ansiedade e tristeza: Sentimentos de fracasso e inadequação geram insegurança constante.
  • Culpa: Assumem responsabilidade por problemas que nem sempre estão no controle delas.

Baixo desempenho acadêmico

  • Medo de errar: A criança evita desafios por medo de fracassar.
  • Procrastinação e falta de concentração: A insegurança afeta diretamente o rendimento escolar.

Impacto na saúde mental e física

  • Problemas de estresse: Afeta o sono, alimentação e até o sistema imunológico.
  • Negligência com a própria saúde: Sentem que não merecem cuidado.

 Propensão a bullying

  • Vítima: A baixa autoestima as torna alvos fáceis.
  • Agressora: Alguns mascaram a insegurança intimidando os outros.

Se você reconheceu alguns desses sinais no seu filho, saiba que é possível reverter esse quadro com pequenos passos. Existem formas simples e práticas de recuperar a autoestima das crianças e ajudá-las a crescer de forma saudável, confiantes e felizes.

E eu quero te mostrar como começar essa transformação. 

Como melhorar a autoestima do meu filho.

Agora que você já conhece os sinais e as consequências de uma baixa autoestima infantil, chegou a hora de dar os primeiros passos para transformar essa realidade e criar um ambiente positivo e acolhedor para seu filho. Confira:

  • Reforce o positivo: Elogie os esforços e conquistas, por menores que sejam. “Você se esforçou muito hoje, parabéns!” faz toda a diferença.
  • Evite comparações: Cada criança é única! Valorize as qualidades dela sem compará-la a outras.
  • Incentive a independência: Dê espaço para que tome pequenas decisões, como escolher a roupa ou a próxima brincadeira. Isso fortalece a confiança.
  • Dialogue sobre sentimentos: Ensine seu filho a nomear e lidar com as emoções. Um simples “Está tudo bem se sentir triste, vamos conversar sobre isso?” já ajuda muito.
  • Busque apoio se necessário: Às vezes, o reforço de um profissional pode ser essencial para fortalecer a autoestima e ajudar na superação de desafios.

Com essas atitudes, você estará criando um ambiente saudável e amoroso, ajudando seu filho a se desenvolver emocionalmente e a crescer confiante e próspero.

E tem mais!

Se você quer ir além e aprender como se comunicar de forma eficaz com seu filho, garantindo obediência, respeito e fortalecendo o vínculo entre vocês, eu quero te apresentar uma ferramenta indispensável que pode transformar a sua rotina com ele.

Conheça o “Linguagem da obediência”

As crianças são movidas por suas emoções e graças a evolução da neurociência e da psicologia, existe você tem acesso a uma comunicação capaz de fazer seu filho obedecer de forma voluntária.

Essa ferramenta é a mesma utilizada nos desenhos animados, que as crianças passam boa parte do tempo assistindo. 

E depois de ter estudado muito, aplicado nos meus próprios filhos e estar colhendo os resultados, eu posso afirmar com toda certeza que essa ferramenta funciona! 

E como mãe e psicóloga infantil, eu não posso guardar essa descoberta só para mim.

Por meio deste artigo, eu convido você a fazer parte das mais de 22.954 mães e pais que realizaram o programa Linguagem da obediência e hoje não são mais reféns de gritos para educar os seus filhos.

Grande beijo.

Michelle Bottrel

Sobre a Michelle

Bacharel em Psicologia há mais de 13 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian, pós-graduada neuropsicologia, especialista em educação infantil e membro da sociedade brasileira de psicologia, membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.

Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 22.954 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.

Michelle Viegas Bottrel Psicóloga e Neuropsicóloga CRP04/46900

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