Saiba como conquistar a atenção do seu filho na prática.
Gosto de começar nossas conversas com um olhar para o passado, refletindo como as coisas mudaram tão rapidamente e quais foram as consequências que ficaram. Quem nunca ouviu um grito ou levou uma palmada na infância? Naquela época, nossos pais acreditavam que, assim, conseguiriam nossa obediência e bom comportamento.
E claro, não é culpa deles! Muitos fizeram o melhor que podiam, com as ferramentas e crenças de sua época. A verdade é que os estudos sobre educação parental são bem recentes e levaram ainda mais tempo para chegar até nós, aqui no Brasil.
A educação parental moderna só começou a influenciar o Brasil a partir dos movimentos sociais e novas teorias dos anos 1960 e 1970. Antes disso, o que simbolizava disciplina e comportamento aceitável era muitas vezes imposto com métodos rígidos e punitivos.
Agora, vou te contar o que realmente se conquistava com esses métodos e por que, hoje, sabemos que a educação violenta, baseada em castigos e chantagens, cria filhos que ignoram os pais.
Porque seu filho não te ouve
A verdade é que nossos pais, e quem ainda recorre a métodos punitivos na educação, não estão conseguindo ser ouvidos e nem ganhando a obediência genuína dos pequenos. Gritos e palmadas podem até parecer uma solução de curto prazo, mas geram impactos emocionais e psicológicos profundos e duradouros.
Quando gritamos ou aplicamos punição física, o cérebro da criança entra em alerta. A amígdala, que processa medo e outras emoções intensas, desencadeia uma resposta de estresse. A criança, em vez de compreender a lição, reage com medo e insegurança.
Vamos exemplificar:
Uma criança de 10 anos sabe que não deve comer doces antes do almoço, mas, sem resistir, come todas as balas de goma do armário. Quando a mãe descobre, reage com gritos e uma palmada. Ela acredita que essa é a única maneira de garantir que o filho respeite as regras. Mas será que funciona?
Ao optar por gritos e palmadas, o que essa mãe realmente entrega ao filho é um “pacote” de emoções e consequências negativas, como:
- Medo e insegurança: a criança começa a ver a figura parental com medo, em vez de conforto, e isso enfraquece o vínculo de confiança entre eles.
- Baixa autoestima: correções agressivas e repetitivas levam a criança a se sentir inadequada, afetando sua autoestima em formação.
- Respostas agressivas: observando a agressão como forma de resolução, a criança tende a imitar esse comportamento nas suas próprias interações.
- Ansiedade e depressão: o estresse constante das punições físicas ou gritos pode aumentar as chances de ansiedade e depressão. Dificuldades em lidar com frustrações de maneira saudável podem se estender até a fase adulta.
- Distanciamento emocional: em vez de aprender sobre limites saudáveis, a criança pode desenvolver uma obediência baseada em medo, e não em respeito e compreensão.
Essas emoções não garantem que as lições sejam aprendidas ou que a situação não se repita, resultando em um sentimento de frustração para a mãe, que pode se sentir ignorada.
A boa notícia é que nem tudo está perdido! Existem passos que você pode seguir para ser ouvida e conquistar a colaboração do seu filho, sem depender de gritos, palmadas ou castigos.
Faça seu filho te ouvir
Vamos falar de um sonho de consumo na parentalidade: construir uma relação sólida com nossos filhos, onde eles nos escutem e nos respeitem com amor e admiração. Obediência genuína, baseada em confiança, exige esforço constante de nós, pais.
Mas a boa notícia é que existem 3 passos simples que podem fazer uma grande diferença e ajudam seu filho a ouvir e cooperar:
1. Estabeleça Limites Claros e Explique o Porquê
Definir limites é importante, mas explicar o motivo ajuda ainda mais. Ao pedir para guardar os brinquedos, por exemplo, você pode dizer: “Vamos guardar tudo para que fique organizado e você sempre encontre o que precisa.” Essa compreensão aumenta a chance de cooperação e ajuda a criança a respeitar as regras.
2. Use Consequências Naturais e Consistentes
Permita que seu filho sinta as consequências naturais de suas escolhas. Por exemplo, se ele se recusa a vestir o casaco no frio, deixe que ele sinta o clima por um momento antes de oferecer o casaco novamente. Esse tipo de consequência é mais eficaz e ajuda a criança a respeitar as orientações de forma natural.
3. Mostre Empatia e Valide os Sentimentos
Reconheça o que a criança está sentindo antes de dar uma instrução. Um exemplo seria: “Eu sei que você quer brincar agora, mas já está na hora do jantar.” Esse toque de empatia faz com que ela se sinta compreendida, criando uma conexão que facilita a colaboração.
Além desses passos, tenho ferramentas poderosas que podem transformar sua relação com seu filho completamente. Com elas, você não precisará gritar para ser ouvida, e as palmadas serão coisa do passado.
E tem mais: você poderá ter acesso a essas ferramentas de uma forma muito especial, que talvez nunca mais se repita!
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Grande beijo.
Michelle Bottrel
Sobre a Michelle
Psicóloga há mais de 13 anos, Michelle também é mãe do Nicholas e do Christian, neuropsicóloga, especialista em educação infantil e membro da sociedade brasileira de psicologia, membro do Instituto de saúde mental infantil canadense e instrutora de certificação com reconhecimento do MEC.
Nos últimos anos, Michelle Bottrel já ajudou mais de 11.247 mães e pais a criar filhos bem-sucedidos.